Livro de Daniel

O Livro de Daniel é um dos livros do Tanakh (visão judaica) ou do Antigo Testamento (visão cristã) da Bíblia, cujo título é derivado do nome do profeta. A autoria do livro é atribuída tradicionalmente a Daniel; Cristo também apóia esta posição em Mateus 24:15–16. Nas Bíblias cristãs, como por exemplo na Tradução Brasileira da Bíblia, vem depois do Livro de Ezequiel e antes do Livro de Oseias. Alguns trechos são escritos em hebraico (1:1—2:3; 8:1—12:13) e a maioria em aramaico (2:4—7:28), havendo também as adições em grego (versículos 24 a 90 do capítulo 3 e capítulos 13 e 14) não encontradas na versão da Bíblia como defendida por Lutero e outros protestantes. Daniel tinha três amigos: Hananias, Misael e Azarias (mais tarde renomeados para Sadraque, Mesaque e Abedenego, respectivamente) que foram lançados na fornalha de fogo, mas não se queimaram pois Deus estava com eles. Contém uma linguagem conhecida pelos estudiosos bíblicos como sendo "apocalíptica", que é cheia de símbolos vivos para representar pessoa(s) ou evento(s) futuro(s). Contém basicamente seis histórias de Daniel e seus amigos judeus, quando estavam na corte do rei Nabucodonosor II, e mais quatro profecias, únicas em estilo no Antigo Testamento. Diferentemente dos outros livros proféticos, na Bíblia Hebraica não está no Nevi'im, mas no Ketuvim.

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